segunda-feira, 10 de maio de 2010

Férias em Nova Iorque




As minhas férias de sonho com destino em Nova York


Nova Iorque é a cidade mais populosa dos Estados Unidos e o centro da área metropolitana de Nova York, que está entre as áreas urbanas mais populosas do mundo. Considerada uma cidade global alfa ++, Nova Iorque exerce uma poderosa influência sobre o comércio mundial, finanças, cultura, moda e entretenimento. A cidade sedia a Organização das Nações Unidas e também é um importante centro de negócios internacionais. A cidade é muitas vezes referida como New York City, para diferenciá-la do estado de Nova York, do qual faz parte.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque

A minha viagem tem como data de partida 04/05/2010 e data de regresso 14/05/2010. Pela Agência Abreu, consegui um plano de viagem com reserva no Hotel St.Griles (5 estrelas). O custo estimado da viagem, para 2 pessoas, é de 3.455,18 euros (10 noites) incluindo a viagem de avião.

Esse é um dos países de sonho que eu idealizei conhecer. Pretendo, sem perder o controle do orçamento, visitar as lojas chiquíssimas. A estátua da Liberdade, segundo a Historia foi montada em França em 1884, foi desmontada e transportada em navios, e foi depositada em Nova Iorque. Também visitarei alguns edifícios como a Catedral Episcopal de São João, e outras estruturas de interesse arquitectónico, como as casas de pedras marrom localizadas em Manhattan e Brooklyn. A maioria destas estruturas foi construída ao longo do século XVIII.

Nova Iorque é berço de muitos estilos artísticos (especialmente na área de literatura, drama e música) pelo que pretendo visitar teatros e organizações musicais que incluem a orquestra filarmónica e alguns concertos.

Nova Iorque possui muitos tipos de Museus pelo que pretendo visitar o maior museu possuindo mais de dois milhões de obras de artes, o Metropolitan Museum of Art. Também pretendo visitar o Museu Americano de História Natural

A razão da escolha deste destino associa-se a um sonho que tenho desde criança, que é o de conhecer esse maravilhoso país que é os EUA e em especial a Cidade de Nova York e visitar coisas maravilhosas. Desde criança que ouço falar desta Cidade, tanto em filmes como na televisão na altura dos Óscares. Esta Cidade exerce um certo fascínio sobre mim.
E o sonho não acaba aqui, pois haverá outras visitas a outros destinos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Museu dos Coches






O Museu Nacional dos coches localiza-se junto ao rio Tejo na Praça Afonso de Albuquerque, no bairro de Belém, em Lisboa, em 1726. Em 1905 aquele edifício foi transformado num museu pela rainha Dona Amélia, esposa do rei D. Carlos, a que deu o nome de Museu dos coches. É o museu mais visitado de Portugal. Em 2008 recebeu 228570 visitantes.

O site deste Museu oferece ao visitante a possibilidade de conhecer a exposição. O Museu apresenta várias fotos de carros e outra informação. Existe também referência ao serviço educativo. No museu existe uma loja, apesar de não estar activa no site. São referidas informações acerca de horários e contactos. Toda a informação aparece em português, o que acho mau porque os visitantes estrangeiros gostam de consultar e estar bem informados nos seus países antes efectuarem a visita. Na minha opinião dou a nota de oito devido à falta de uma loja online e também o texto aparecer incorrecto há dificuldades de leitura.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A minha experiência de mobilidade


Eu sou o único membro da minha família que abandonou a nossa terra, Angola. Vim em regime de transferência, destacada, para Lisboa, para os serviços da Força Aérea Portuguesa. Quando cheguei senti uma grande mudança no clima, e na forma de viver das pessoas, pois achei este povo Português um pouco frio e triste pela situação de guerra havia muitas pessoas revoltadas com o 25 de Abril, principalmente as pessoas vindas das ex-colónias. Foi uma década muito difícil para todos nós. Foi uma situação muito difícil para mim, deixei a minha casa à família. E vim começar a vida do zero. Trouxe a minha filha que na altura tinha quatro meses de idade e tive que criá-la e educa-la sozinha sem qualquer apoio. Entanto, ao longo de trinta e quatro anos em Portugal, continuando a viver na mesma cidade, verifico que houve muitas alterações nível económico, social, politico e sobretudo hoje em dia três décadas e méis depois de minha chegada verifico que me integrei bem na sociedade portuguesa, porque não havia muita deferência com a cultura e com a língua, havia uma boa relação entre os angolanos e os portugueses em Angola.
Tive uma vivência de liberdade e estabilidade. Sinto-me Lisboeta, mas continuo com a minha alma Angolana e pretendo visitar ou viver na minha terra brevemente.

A viagem da Língua Portuguesa pelo Mundo


O português é a língua oficial de mais de 188 milhões de pessoas (1992). Os oito países que têm o português como a língua oficial são chamados de lusófonos. E, apesar da incorporação de vocábulos nativos, de certas particularidades de sintaxe, pronúncia e grafia, a língua portuguesa mantém uma unidade em Angola; Brasil; Cabo-Verde; Guiné-Bissau; Moçambique; Portugal; São Tomé e Príncipe e Timor Leste e nas regiões de Macau; Goa, Damão e Diu e Galiza.
O PORTUGUÊS é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como património nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidades lusofalantes.
Esta língua não dispõe de um território contínuo (mas de vastos territórios separados, em vários continentes) e não é privativa de uma comunidade (mas é sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas). Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante as regiões e os grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais línguas internacionais do mundo.
É possível ter percepções diferentes quanto à unidade ou diversidade internas do português, conforme a perspectiva do observador.
Quem se concentrar na língua dos escritores e da escola, colherá uma sensação de unidade.Quem comparar a língua falada de duas regiões (dialectos) ou grupos sociais (sociolectos) não escapará a uma sensação de diversidade, até mesmo de divisão.
UnidadeUma língua de cultura como a nossa, portadora de longa história, que serve de matéria prima e é produto de diversas literaturas, instrumento de afirmação mundial de diversas sociedades, não se esgota na descrição do seu sistema linguístico: uma língua como esta vive na história, na sociedade e no mundo.
Tem uma existência que é motivada e condicionada pelos grandes movimentos humanos e, imediatamente, pela existência dos grupos que a falam.
Significa isto que o português falado em Portugal, no Brasil e em África pode continuar a ser sentido como uma única língua enquanto os povos dos vários países lusofalantes sentirem necessidade de laços que os unam. A língua é, porventura, o mais poderoso desses laços.Diz, a este respeito, o linguista português Eduardo Paiva Raposo:
A realidade da noção de língua portuguesa, aquilo que lhe dá uma dimensão qualitativa para além de um mero estatuto de repositório de variantes, pertence, mais do que ao domínio linguístico, ao domínio da história, da cultura e, em última instância, da política. Na medida em que a percepção destas realidades for variando com o decorrer dos tempos e das gerações, será certamente de esperar, concomitantemente, que a extensão da noção de língua portuguesa varie também.
[Algumas observações sobre a noção de "língua portuguesa", Boletim de Filologia, 29, 1984, 592]
DiversidadeA diversidade linguística que o português apresenta através do seu enorme espaço pluricontinental é, inevitavelmente, muito grande e certamente vai aumentar com o tempo.Os linguistas acham-se divididos a esse respeito: alguns acham que, já neste momento, o português de Portugal (PE) e o português do Brasil (PB) são línguas diferentes; outros acham que constituem variedades bastante distanciadas dentro de uma mesma língua.
http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/brevesum/index.html

O PORTUGUÊS EM ANGOLA

A língua portuguesa poderá servir como centro identitário comum a todas as divisões e diferenças que existem em Angola. A tese foi defendida por Luísa Coelho, leitora do Instituto Camões em Luanda, durante uma conferência com o tema Ficções Angolanas, realizadas a 5 e 6 de Novembro na Universidade do Botswana.
Luísa Coelho observou que a identidade angolana contemporânea se encontra extremamente dividida, não só por etnias, pela oposição entre cidade e campo e pela pertença dos sujeitos a três diferentes partidos políticos, como também pelas grandes mudanças que se estão a operar no país.
Uma das conclusões a que a investigadora chegou é que a língua portuguesa poderá servir como um centro identitário comum a todas as divisões e diferenças que se estão a verificar naquele país da costa ocidental africana, independente desde 1975 e que viveu em guerra civil até 2002.


http://www.instituto-camoes.pt/botswana/lingua-portuguesa-como-centro-identitario-em-angola.html


REFLEXÃO PESSOAL
Angola é composta por 18 províncias: Huambo, Huíla, Luanda, Malange, Lunda-Sul Lunda-Norte, Moxico, Namibe, Uíge, Zaire Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Kuando-Kubango, Kwanza-norte, Kwanza-sul, Cunene. O português é a única língua oficial que se fala nesse país para além de numerosos dialectos que Angola possui, mais de vinte línguas nacionais. A língua mais falada, por 26% de angolanos, é o Umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. O Quimbundo é a terceira língua nacional mais falada (20%), na zona central-norte, no eixo de Luanda Malange e no Kwanza sul. É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino do N'gola. Foi este dialecto que deu muito vocabulário à língua Portuguesa. Quando foi colonizada no século XV, por Diogo Cão, escolheu a sua capital a cidade de Luanda. O Quicongo é falado no norte do (Uíge e Zaire) era o dialecto do antigo reino do Congo. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o Fiote ou Ibinda, e o Chocué é o dialecto do leste, sobreposto a outras zonas leste e a que teve maior expansão pelo território de Angola.
Desde Luanda norte ao Quando Cubango temos os Cuanhama Mukuankalas. Os Bantus eram povos nómadas que praticavam a pesca e a agropecuária para sobreviverem a sua língua, e hábitos tradições originaram cerca de 200 dialectos, falados actualmente em algumas províncias de Angola. No sul, os bosquímanos são homens e mulheres muito altos e mestiçados, falam por meio de estalinhos. Esses não aceitaram muito a civilização Europeia, vivem no mundo deles e dedicam-se à pesca, ao gado à agricultura e caça.
Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas de maioria da população, o português é a primeira língua da população Angolana, falada nas províncias. 60% dos angolanos, afirmam usá-la como primeira língua. A união dos escritores angolanos, em Dezembro de 1975 um mês depois da independência o Dr. Agostinho Neto fez um famoso discurso, no qual dizia que era necessário ser a única língua nacional e continuar a ser veiculada e utilizada actualmente na nossa literatura o português tanto no ensino primário, como ensino médio, e superior.
Existem laços muito fortes que fazem com que Portugal nunca esqueça África, nem África esqueça Portugal porque ele foi “a mãe” que viu os seus filhos a dar os primeiros passos no seu desenvolvimento e na cultura, deixando-nos uma língua bonita de que eu gosto e respeito.